sábado, 3 de fevereiro de 2018

Soneto-Estudo(n.350. À memória de Ana Cristina César. Para a amiga Jéssica Campos)

               "...neste interlúnio,
               sou coisa ou poeta."(Ana C.)

Neste interlúnio del'Ana
eu tenho medo, de Mim_______ a cor
morrêêêu, vem d'Outro tempo
a luz que 'luminíada,

inda teimosa, mas já crescente 
na Treva... onde é plantado o mei'-dia
flores não cantam, e se
sou coisa ou poeta Inimporta, é tudo 

cruz que andaranda a cidade sem cinco pães
e sem Olhos - nos ocerÂnios
são galeões digeridRos
tudo que Resta__________

neste interlúnio del'Ana eu não sou mais
nem Isto: não sou poeta, nem -(sequer) - coisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário