sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Na casa feia(Soneto, n.325. À memória do grande Lamartine Babo)

A tarde lançA do cume Sísifo seus traques:
são dois, nÃo, dez cagalHões de granIto, gigantes,
e batem no cocurUto com tal veemência 
quE espanta os pianos e os fagOtes

ali pousados: saem furIosos, asSobiaNdo
o trerenzím do caipira num modo MônstRuro,
e na receita não faltam os guinchos da bruxa
de blair - na veRdade a velhíssima Moura Torta_________

o esbarRôndio cabrúcio que mora na casa 
mais FêÊêia da rua aruuma na cara
um chorambéU com Dó de tudo que a vida Madra
madrastamente - e Lampêira - lhe ofereceu:

sou EU, LamartinÊ, o moreno do rancho Fundo,
que nem viola teM mais, pra aceNar pra ela...

Nenhum comentário:

Postar um comentário