domingo, 7 de janeiro de 2018

À gaivota(Soneto, n.323. Para Luciana Moraes)

À gaivota que passa: reabre, ó Cor d'asas
o tamparilho do poço outrora Açucarado 
no caos da Treva - aquece, desde Emaús
o coração numeroso. O mais

serão esporões que anjos-mórios
descartam nos Isolões de gramacho:
que aos teus espelhos nunca jamais faltem Olhos,
água a dessalgar edifícios_________

verás que o Tempo delas galeras
voltou sobre os esqueletícios
do elétrico mar
d'Horizontes________ reabre,

Impávea, ave-Altíssona
a Cor do vôo de tuas Asas.

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