segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Estudo n.58 em Mi menor(Versão soneto, n.318. À memória dele Mário de Sá-Carneiro)

Então me Apanho assentado em
rubros d'Ontem, sobre minh'alma.
Tarde prepara adeuses
lá do alto da varanda - mar

sem Nome à janela, chuvaranzããão
que traz os séculos nos ombros.
Da farruxêra de raios desce uivando
um minotauro, ar parece enchido

em poços de braceleiras Cabindas,
som das trompas 
é colcha em bronze 'rrepanhado, por Onde
livros não falam das guilhotinas 

da Noite_______ vão nuvens Grossas sobre liteiras
de Hagar, saudando os galeões Digeridos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário