sábado, 29 de julho de 2017

Soneto, n.303(A Luciana Moraes)

Entonces bora! - que é tempo 
de entalhes-Cântaro sobre frontérias em
prata: olhos em catavento, mãos 
tão mestras na Secúlea pedra que apara

as águas do ribeirão, e Rente
aquele ipê quase tão véi-de-Mundo,
roxura que igual não brilha
em nória de légua e meia:

um vulto encontra outro na ladeira perto,
o curupira o saci se dão boanoite
e seguem montando mulas-sem-cabeça
nas entrelinhas onde o relógio não manda_________

vambora entonces! - almas livremente encarceradas -
livres, como só os doidos e os poetas.

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