sexta-feira, 28 de julho de 2017

Soneto, n.283

A noite é mesmo Prênhere
nos cêntimes olhos loucos. Serpentes 
e adagas sobram, e são 
toda mulher nua que vejo.

O casamento do céu 
é uma bocha desregrenhada
em cuja pista de terra uns velhos
mareiam...mareiam, Sós.

Entre a núvia encantalhada um passo errante,
própria terra é Perneta, confira os bolsos:
não adiantam serafins de seis olhos
pra comprar um quilo de feijão_________

e toda crença é Crepúscula
na tristerência de umas rezas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário