quinta-feira, 27 de julho de 2017

Soneto, n.278(Fabulirinha. A Luciana Moraes)

Era uma vez Bordelêu:
Escrevinhava os discursos do rei de copas
em tudo que era comício,
mas o vento da aurora

andava era NUNCA aparecente. 
Bordeleú bem que via
cinco horas neles relógios Todos
e os mortos enterrados sem sapatos,

dona Esperândia sempre no reino
da Carochinha, até não sobrar mais Nada
no jardim. Mas o rei disse "mexe no dial meu filho,
ainda temos as cantoras do rádio!!"_________

foi Anaconda: Bordéleu cabou Lelé
e antes deu um tiro no quengo.

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