quinta-feira, 27 de julho de 2017

Soneto, n.274(À memória de Mário de Sá-Carneiro)

Cinco ou seis gralhas parelhilharam
assim nos ombros mei murchos
do profeta redondo - EU, claro,
e o sucesso que andesperavam

é conversa de lavadeiras no Estácio
em 1919. Quem vai me ouvir 
se eu do alto do barranco gritar 
"ai como tarda essa desincorporação!!"? -

Desci do mastro onde em mim-Mesmo 
quedava embandeirado, por horas-Sírias 
quando a Síria era o inspetor de quarteirão,
eu ébrio de manhãs e de imprevistos...

hoje todeles dias são dias de esperar 
os galeões, trazendo elas princesas que morreram...

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