quinta-feira, 27 de julho de 2017

Soneto, n.263(Estudo sobre uma das caronhas da Morte)

Filhão do homem: contempla desde estas barbas
a canção que vai crestando
e não diz Nada - valei-nos Deus
que o meu jardim nem deu capim

nos buços. Restos de fé
que as águas vão consentindo,
face da noite azul. Depressa à dança,
nos diz o pássaro,

saudando o cântaro 
que se esfacela nas fuças da fonte,
andúmias dela velhice 
em/sob as capas do Inverno_________

até que morras, filhão do homem -
desfeito em pó numa bandeja Incandescente.

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