quarta-feira, 26 de julho de 2017

Soneto, n.260(Para Rafael Zacca)

Sempre que me alevanto
é como se retornasse: enguias falam
pelos roncúrios e os círios
dos ventos de agosto que passaram,

deixando brisas
pelos onguês das janelas - alembro
que fiz da indiferença bela Dádiva,
clareza do tino, Pétala

de bondes e árvores chusmados em poeira 
como a canela enlaça a pele dum churro:
portas à sotavento, e como os mártires -
querente da próxima Extinção à espreita_______

marulho os olhos submersos em Sono,
bolsos rotundos em pardais-vidrilhos...

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