quarta-feira, 26 de julho de 2017

Soneto, n.259

Dia. Manhecência brumosa
pela terra Inconha. Os passarins
bebem do céu granículas da garoa,
as solidões baqueiam-se Dentro,

mudam de cor, semafóreas. Os olhos 
já não são meus por Aqui - desespelhada
a sala do castelo - relincha o mar,
paredes enlouqueceram.

Ossos do sol andam à Bérra
valendo menos que o cruzado-novo,
bailão desvalido que descoroça árvores,
esgrouvinhantes ao perderem cabelo________

esta é a terra, tri-Mórtua:
vênias-Carnálias pro cavalo amarelo.

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