quarta-feira, 26 de julho de 2017

Soneto, n.257

Eis aberto o portavão redondo,
de plínea maçaneta no meio:
doze cadeiras episcopais 
e a mesa com jabuticabas

pintadas de azul da prússia. Olho as paredes,
apagaram o quadro com os ramos
da hierarquia dos sopros, na gaiola
eis môrtuo o canário famoso por Sarambêr

de cor os cantochões-Serafins.
Chegaram tempos em que no saara
os camelôs são anjos desempregados -
(e temer AINDA no planalto...)_______

ê Despautério, 'ssa geléia geral
descarrou, Medusa pôs butuca por Tudo.

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