sábado, 29 de julho de 2017

Dona Vidina(Soneto, n.295, à memória de João do Rio e Noel Rosa)

Dia-chão - boa tarde, dona Vidina:
estas lâmpadas dissolvem muros,
flechas do santo
no lunário do dia(perdão, dia visto

no lunário). Aluguel venceu, eu sei, acontece 
que o garçom do buteco não me emprestou
nada, ele também devendo
até as pregas do cu.

Palavra, dona Vidina, eu tou muito
de pião nas rodalhas, agora dei
pra aulas de fagote a módico preço
no trem santa cruz indo pra cidade________

diacho grande, EU SEEEI: prometo ao menos
não por a culpa no santo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário