quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Salviçorôntio(Versão soneto, n. 216)

Salviçorôntio de mais um dia abro nos horizontes
o antigo Livro dos Mundos:
os Doze - antigamente Chamados -
são gigantescas estátuas por onde o Vento

faz tilintar as chávenas de chá,
e a fumaça das chaminés de Bangu.
Acendo velas sob o rosto do Zygmunt,
morro uns tantos de japorés-Parecis.

Apolo vai se deitando - procusto -
no quarto, amásio duns Quintos
já no cangote dos homens,
assassinos do Hóspede__________

Verejo aranhas na profusão dos Espelhos,
seus bordados são atomízios Famintos.

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