sábado, 14 de janeiro de 2017

Oração de Ano-Novo de São Mármaro(Soneto, n. 218, para Luciana Moraes)

Pai da Eternidade: é Vívido
que há muito aturas estes meus ossos,
esta caveira enferrujada e trôpega, abôio
de chuvêra braba, daquelas de rola-morro.

Procuro ainda o cerne de um Tudo
que me leve aos jiriraus de mim-Mesmo,
enquanto o resto dos sacis filhotes
avança sobre camelôs(tão Rocinantes!!)

nos pés de chumbo da serra, e as árvores 
olharam todas pro mesmo lado que a
estátua de sal olhou, no Chile de Allende
em 73, vaso chinês imoverente, mar Morto__________

Senhor! Fazei que eu seja um soproréu Contínuum
nos haustos Roxos que mais sacudam cacundas!!

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