domingo, 22 de janeiro de 2017

A Casa em Jacarepaguá(Versão soneto, n.224)

A casa em Jacarepaguá
Recende a mato, e Cansaço.
Bulbos de centaurodontes fornalheirentos
junto das órbitas dos olhos.

No mar tempéstuo do acorde si bemol maior
as criaturas sem Dorso avançam pelo
meu cérebro, estrada pós -Lumiar,
terras sobre oceanos Desertos.

Os signos são touro sem terno Pronto,
e a mãe vaga com seus choros Órfãos 
no despautério da velha e baça lanterna,
a esfregarar nos focinhos a tal casa,

em Jacarepaguá: que Fede a mato,
e mór-Cansaço de Tudo.

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