domingo, 20 de novembro de 2016

Soneto, n. 211(Desentranhado a partir de original de Catarina Rosa Muirin. Pra Gabriela Saraiva)

Adormeço com o teu nome que me abrevia
os olhos, monstro a desfraldarar horizontes
e a ferir os séculos sem estadia, corpo
num clamoror de cem lâminas.

Teu nome se afoga na Consuêra dos barcos,
cujas velas vão serpentárias no espaldo de reperguntas
sobre de que Oceano viemos, como crianças  à flor
dum Sopro e tudo é foz de nascituras Falenas,

e de cidades onde as rosas são verdes como os
espelhos, e é por debaixo delas
que sinto pulsar as águas que viram
homem e tubarão se tornarem UM_________

e durmo com teu nome sobre porões,
precipícios onde os deuses Madornam.

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