domingo, 21 de agosto de 2016

Soneto Esfaceliscente(Soneto, n. 208. Escrito numa manhã chuvosa de domingo. Pra Regina Azevedo)

Escrevo este soneto Esfaceliscente
num cenário de caba-Mundo:
nuvens órfãs do sopro do Hóspede
fecham janelas, assoam o nariz com estrondo.

Trombones lâmbados 'jaculam  trompaços,
na terra os homens sacodem saias
e se escondem em sementes de guando, tendo perdido 
os cueiros acumulados.

Sonhei que dialogava com a esfinge,
recém chegada dos geriões do Mar Morto:
entre dez litros de chope contava estórias
de meus avós, templários e cangaceiros_________

mundo fabungo trôlho
teus epitáfios Maduram.

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