sexta-feira, 6 de maio de 2016

Soneto-Estudo, VIII(Soneto, nº 192. Para Maíra Ferreira)

Ofício no altar terrestre:
passa(tchunguitchungando) ele trem -
maria pare fumaça, alimentada
por um cabrunco, Fulozançô que nem

ela. Vamos banzando Ouro Preto,
em Tiradentes deixamos roseiras
dando-se as mãos. No céu as filhas da tarde
expedem trrrrovões como telegramas:

certeza de chuva despencarando por lá.
Candelabros se tocam no meio das nuvens,
tambores tomam todo o horizonte,
colcha azul Desmilingue_______

eu rezo: aguaranzéu seja Muito
à mode um Chamego pra Doroteia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário