sábado, 9 de abril de 2016

Soneto, n. 174(Para Carolina Turboli, e pra minha irmã Débora Nascimento)

Poema dorme. Em mim - Dentrância -
estátua Inerte na pedra. Entonces
celacantícios sobem dos porões do oceano,
esterco novo a esporreirar-se na terra______

daí centauros revestidos em Êxtase,
meninodontes à volta do antigo Coreto
laralalando como se novamente
fosse ele abril de novecentos e vinte

de-Novo na gentarada: quando olhos plenos de Alma
vestiam pés ungidos com Asas
e os homens sentiam nos ombros
apenas o peso dos próprios ternos_____

poema: agora Encandesce, não mais dentrância:
estátua Nua dos cordéis da pedra.

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