sábado, 16 de abril de 2016

Primeira flagelação de São Mármaro(Soneto, n. 175. À memória de Mário de Sá-Carneiro, e para Catarina Rosa Muirin)

Nas fombras miguilintinas
onde elas cangas dos ventos produzem
mais Enforcados, sinto uns cochilos de Cova -
salmódias, ver incelênças mais Rente:

retalhos de rezas chãs sonorizadas por
lombrigões e defuntos, bocas sem Árvores,
botárcias que alta noite mombaçam vergas
mostrando todas as portas dos fundos

pra Mim que mais cangalho nos trens
rumando pra birkenaus e treblinkas,
mortalhas plenas de meus eus Roncolhos,
que jamais dormem nos sapés Jacintos_______

miguilintinas as fombras, onde mais Sinto
uns maus cochilos de meus sete palmos.

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