quinta-feira, 3 de março de 2016

Mar Tamanho(Soneto, nº 171. Para Laura Marília)

Flor negra me apareceu agora, descalça  -
no asfalto dos meus espinhos Cabeludos  -
e foram vagas de um mar Tamanho
mundivagante nas madrícias-Áfricas,

e aí toda candonga é bem um hímen a menos
na contramão da vida madra e padrasta:
meus caterés trazem bongôs e rabecas,
madureceram os Coretos.

Ela é tão flor de horizontes olhando os longes
do Mar... seu requebrô é tantra Magício
junto de anjinhos cubistas tocando belerofones,
e num repente me vem o sol por Ogã, ______

amanhecências de maternas Áfricas
me aguarejando os cacaréus, Refloridos.

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