domingo, 31 de janeiro de 2016

Festericência de Arlequinagens(Soneto, nº 169. Para a querida Carolina Turboli, e à Memória de Vincent Van Gogh)

Cachaça velha todo mundo tem uma  -
já dizia a pedra, no meio do caminho
entre o folhéu de Taioba e o copim
do buteco, passando pela caneca de flandres:

a Minha é escrever sonetos, chancelarados
pelo anelão do cardeal São Mármaro,
em cerimônia onde Arthur Bispo do Rosário
e Geraldão Viramundo serviram de coroinhas.

Deliro os meus sonetos ingleses
como Van Gogh escrevia nos varais do mundo
seus japeris-Girassóis: quizombeio Mesmo
o delirê da pedra-Mor de Itabira_______

cachaça velha, Malunga, carambolando 
festericência nos capraus da Infância.


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