terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Soneto Malungo(nº 159. Pra Danielle Ronald de Carvalho)

Era uma vez mundéu Grande, 
nascido às primas horas do Tempo,
pela boca dos Três. Houve tarde e manhã,
céu inteiro pra nuvens

andarem de bicicleta, e brincarem  -
se muito gordas de chuva  -
de orquestrarão de trombones. O velho Ferges matuta,
apascentando um rebanho de tubas.

Primeiros jardins banzavam dálias gigantes
sobre teu corpo adormecido.
Espelhos de larguíssimas águas formaram rostos,
todos com teus olhos negros de-Noite______

ó cintilação dele Hóspede
que brota pra julgar vivos e mortos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário