segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Soneto, nº 144(Pro Marcos Nascimento)

Os cavalanos da aurora
avançam pelas costas da noite:
espero braços azuis enormes
descerem a copa das árvores,

plantarem sóis nas retinas.
Antigos santos de pés feridos
são exumados em Roma, esqueletices
de novos Sonhos a galope.

Preciso presto saber em que porões
foram parar meus ipês
junto das meias cerzidas
por 'vó Ester nas barbas de Garanhuns_____

preciso banhos de enxada, e pós depois:
fogaréu nos cragoatás que me Emperram.

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