domingo, 9 de agosto de 2015

Soneto, nº 130(Para Sarah Valle)

Então você desaçambarca o meu céu
cortando a rota de fuga das estrelas.
E o mesmo céu não mais anda,
despido de pernas até o Talo da

Bacia das Almas, abaeté de Escurências

e mais flautins caindo do firmamento
junto àquele terço dos astros  -  os que vestiram de enxofre
os quatro cantos do Mundo.

Ainda assim vejo flores sobre teus ombros

quando adormeces(pendida a máquina do braço):
vejo os tritões das fontes de Roma em quizombárias Festanças
e sabiás zinindo oboés pelos ipês do meu bairro______

isso apesar do Não-céu das cinzinalhas que visto,

porque transformo a saudade em jacis-marfins de Acalanto.

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