quinta-feira, 30 de abril de 2015

Soneto, nº 129 (Pro cabrunco Xandu dos Ratos)

Mundo candongo Corno este
onde homens andam sem asas
desde o começo dos tempos,
órfãos dos Três por Malazártea vontade.

Espero um capeta bem Prequeté
destrancarar os portorões do Abismo,
quando avenidas despencarão pelos olhos
de quase todos, e as fábricas rangerem dentes

mastigarando as últimas árvores,
e tudo em roda não mais sentir
as Insistências da aurora, transfeita
em noite de bumerangues-Morcegos_____

então se verá novamente o Cristo Vivo,
saudando o Fim do mundo corno Candongo.

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