terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sonetrôncheo ( Soneto Inglês, n° 74. Desentranhado a partir do poema "Balada Trônchea")

Muita vez noite alta
há estrelas em excesso
quando se morre,
fim retrós-Descabraque:

daqui mais dúrias de Tempo
estarei morto. Os pássaros
serão xeréns de pedra-sabão
cantando nos meus duzentos Ofícios.

Espelhos afrouxarão a gravata,
esconderão o choro de minha mãe
nas alterosas de meus olhos Sômbreos,
flor de todas as noites____

terra aplaude meu corpo
liberto enfim: alma Extinta. 

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