terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Soneto, nº 108

Na vida em que a gente morre
xelins de Arsênico
marulham nos escuréus
das madrugadas de Chuva.

É quando estrelas cadentes
rabiscam gênias de asfalto
nos risorôs dos jardins,
e o cinza é franja que Resta

nos trampolins de íris-Tudo,
perdidas: Irene, a esperança
e meus bantós-Zabelês mais firulentes
de encantárias Infâncias que já vivi____

um quase sol abandonado às neblinas,
um tom de Inverno a me subir dos espelhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário