terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Soneto, n° 104

Muito depois do jongo-Infância do mundo
se viu o tigre  -  Cristo  -  toré de Síntese
brotando pelas campinas daquela tarde,
após cavalos atômicos rasgarem pulmões

de vivos e mortos nos Sete Povos...
um coro de anjos gritava trovões
na serra do mar por eles mártires
da CSN, pandora-Iara abriu cem caixas

de calendários revolvidos em sangue
e tudo andava em quizombas de Beleléus
cantando a breca do mundo, entre urubus
e serpentes, quando ele tigre Rugiu____

desfez-se o ebó Catingudo, o Cristo-Rei
chegou de mais erês e Furdunços.

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