segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Soneto à mó de Cabum (Versão soneto inglês, nº 56)

Eu existo pra ver o Fim dessa baiúca que 
chamam de Mundo, quando as estrelas e a Virgem
chutarem os homens de seus pretensos altares,
de suas panóplias Descaralhadas:

preciso ver Sarravulho nos furâmburos

desses mulambos que se acham Coisa,
ver  Madalena Maria, que teve o Nome
jogado em fosso niceno,

as obras do Aleijadinho julgando todos

os homens, corais Imensos no céu
regidos por Jaime Ovalle, ver  riobaldos  jarins,
grandes pequenos indo pra UM de dois mundos____


de um lado as bodas do Hóspede, do outro
os Quizabruns dos infernos. Visto de ida, e CABUM !

(Imagem: Cristo de São João da Cruz, de Salvador Dalí)

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