segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Soneto Inglês, nº34 (À memória de Mário de Sá-Carneiro)

Num ponto do paço as Pedras,
sussurro de nuvens-Tantra:
os séculos dentro do Espelho,
partido, como os verões Passados.

Casas   rangendo  histórias

onde um suspiro de Infância
inda escapança da Noite,
são nada mais que pausa nos Cinzas:

sânscritos  mais Desescritos,

o mais de sol que restara
agora são noves-Fora,
portas de novo Erradas

Nisto que presságio, e Pressa:

é vária a dor, e Avara a vida.

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