terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Soneto Inglês, n° 79 (Desentranhado a partir de original de Catarina Rosa Muirin)

...me recordas o ferreiro bardo manguando fogos na voz
de cavernuras Longínquas por detrás de teus olhos,
toda beleza: uma cidade nos ombros, castelos,
e em redor as árvores Esferiscentes

são quadros na casa também em lume de Portas,
moura princesa a se quedar nas águas
depois das rosas lhe devolverem a transparência
das Lendas, íris deiscente em deambulárias

Cinzuras dentro de corpos órfãos dos cantarilhos
de abril, noites-Esboço a bailarar entre os plátanos,
tão áureos Templos erguidos nos oceanos
e o mais das valsas em quadraturas de Sombra____

recordas-me: que entendo Tudo, e é a simplicidade
de um gato longo em ronronários  Escuros.
(Imagem: Guignard)

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