segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Soneto Inglês, nº 41

A noite: parangolés catimbreus
nos zabelês da cidade adormecida
faz Pouco. Vão casebrins e palácios
com gente morrendo a prazo.

céu por cima: de chumbo mesmo 
nos solarões. As nuvens, pandas enormes,
escondem tubas, trombones,
cabos machado atravessando

o maxixe, enquanto mais multidões
tropeçam dos edifícios em bicicletas
atômicas, espelhos  pãs  catedrais
no sono-Errante  do poeta mágico.

Parangolés natingudos pela cidade
dormindo a vida morrente. 

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