segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Soneto Inglês, nº 37 (Pra minha irmã Laura Pires)

Pensando o mundo-Corno que a gente 'guenta:
vida Avara mais vara de marmelêro,
noite anda estrompando as quebradas,
mais  Vasta,  num fausto  de Mefistófele,

 espelhos: onde as portas  fechadas

 derrancam toda saída de incêndio
num forrobó Diabolô: de empós caraça
em bafo quente dos Quintos,

não tem curimba que Chegue, nem pajelança

que desescreva a tara das Não-pessoas
cada vez mais guampando  piche  e petróleo
onde eram lápis de cor, Aquarelas____

nas Cinco Salas da gente uns arrupio de choro,

noitêra-Açu, Camará.

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