terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Serafins (Soneto, nº 106, pra minha irmã Débora Nascimento)

Serafins plantando nos igarapés
seus insolúveis solos
de clarineta:
aguaçais Japurás

pelos purús cantando as armas e o varão,
desenredo pro boto  -  pai de todo malungo
das mamelucas Malucas
que foram pro mato Sós____

cangalha ver curimango
deles sacis bailando noites sem lua,
jongo em cachimbo e gorro
no breu da treva do chão da toca____

um breu virê Berimbau
pelos purús dos serafins-Japurás.






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