sábado, 7 de fevereiro de 2015

Pátria (Soneto, n° 98. Pra minha irmã Laura Pires)

Um grito varando a Noite.
Vem lá do cerro, das Minas
e das estradas de tropa, dos currais D'el Rey
num bricabraque atravessando estirões,

matundos grotas valados
brincabrincando
nos barros____ ponto das chuvas
poeira_____ canto do estio, do sal

da pedra lavada em Sangue,
este andrológio do Alferes
marcando à Ferro no mundo
um Todo, e novo País:

ao som do mar,
e à luz do céu profundo.

(Imagem: José Bonifácio idealiza a bandeira, de Eduardo Sá)

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