sábado, 14 de fevereiro de 2015

Soneto, nº 119 (Interlúdio Cambaio, nº 3)

Entonces: diante de um mundo Corno
ter esperança é Falácia,
chusme-Açú brocoió,
malestandarte de Otário.

Deitado sobre o horizonte
espero o trem que me amasse,
mingau de sangue ordinário. Num tem roseira
nem vela que me desfaça esse Asfalto,

peito feito gerúndio vomitado a Metro
nos telemarketings do capiroto,
cidadela Intragável ver caraças de
Pirro, em sopro de xeréns-Dragões_____

três grandes Águias amanhecem no céu,
saudando a Breca deste mundo Corno.

(Imagens: Visões do Quixote, Salvador Dalí) 

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