quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Maranatá (Soneto Inglês, n° 87)

Dizer desse esperanto Bruto
que é mão inversa da Cinza,
posseiro em todo o meu corpo:
malabares ver Passaredo

inda que tarde a Manhã,
e homens roncolhos rujam
seus palantins do Cramulha,
corvos do grande Abismo.

Espero o canto das quinze trombetas
quando aguaçais lavarem as partes de baixo
de toda carne, e o estandarte do Cristo
encher os poros da Terra____

fagotes e ocarinas Verdecerão
no sopro dos Três Primeiros.
(Imagem: Casados na Torre Eiffel, de Marc Chagall)

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