sábado, 14 de fevereiro de 2015

Soneto, nº 120 (Interlúdio Cambaio, nº 4)

Noite. Lua paidégua, aquilo: de fruta inconha,
mei'vesga. Silêncio
que dói nos matos
e em Mim  -  Carrêgo  -

alma não-Lúria, Infalente. Queria mesmo
um desembêsto de festês Infantes,
mão comprida nas Cores, 
mais olores-Ternura.

Mas bem Paidégua essa lua  -
e me aparece de Olheiras  -
zimbórios-mangues em bocarras Monstras,
mar de estrondós, tempestades____

Urupuçás de armagedons trovejantes
num ver-Silêncio catimbreu Difunto.

(Imagem: acervo da casa onde nasceu Antonio Conselheiro, em Quixeramobim - CE)

Nenhum comentário:

Postar um comentário