terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Mais de Outonos e Espadas (Versão soneto, nº 111. Pra Danielle Ronald de Carvalho)

Num lado esquerdo está a Casa,
e das janelas caminho a chuva das manhãs
em vago apronto de Lágrima: sopram fagotes
sonos onde me Ensombro.

Perdi meus Eus pelos pátios
levados por sóis Vermelhos
e mais mundéus de ver-Sangue
num costerão já des-Rosto...

erês de agora são Monstrurengos
do fosso-Abismo dos mares e mais de Avesso
se me procuro no espelho, naus catáreas
dormindo sono dos Náufragos_____

restando Cáucasos de sargaços, crepúsculos, 
e mais de Outonos e Espadas...

(Imagem: Casa, de Eliseu Visconti)


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