quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Estudo em forma de Sono, n° 2 (Soneto, n° 115. Pro amigo Marcelo Reis de Mello)

Sânscrito de tez Antiga
na mão lambaia: Bahia mesmo dos santos
e (de) jangadas ao Vento,
mananciais de meus olhos_____

Horizontares
onde andaranças mais Vóaras,
infinitências
de passarim Desembêsto...

e mãos-Vertigens das cores num furdunçó
mandando os "ismos" dos homens
pra aquela parte nos Quintos,
junto do átomo e de Manhattan____

Depois então pode ser que chovam flores
de-Novo, como era desde o Princípio.

(Imagem: Leitura à beira do rio, de Eliseu Visconti)

2 comentários:

  1. Boa noite Adiron!

    Li alguns de seus inúmeros sonetos...
    Apesar da ausência da métrica regular, possuem música, o que no fundo é o essencial!

    Abraços,
    G

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    Respostas
    1. Obrigado, amigo Gustaveaux. Se puder, e quiser, se torne seguidor deste meu blog, sim? Vai me ajudar na divulgação. E vamos trocar mais figurinhas, quero saber se você escreve também. Abraços.

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