quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

De-Noite (Soneto Inglês, n° 93, versão II)

À mó que faca mais Cega
o descatembre das carnes
quando é de-Noite na gente:
então não mais giramundos

sonhando igrejas Imensas
nos sotéus de Minas, os óio gasto
em timbós-Chorare
e nunca mais catavento

que lembre flor no jardim____
quando é de-Noite na gente
num tem mandinga nem Reza
que chegue prum cafezim:

noitêra de maus sacis e caiporas
mangando dos meus Sofreres...

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