quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Andaime, nº 1 (Soneto, nº 114)

Caos de urim-Cascalho
em céu de Outubro sem brigadeiro:
meus zabelês não mais os portos de Lisboa,
passaredo se espanta, assiste reizados

das últimas Caravelas...
a tempestade sacode um feixe
de mortos das doze Tróias,
inclusa a Cruz, meu Cáucaso.

No Abaeté chega a noite
banzando tango argentino,
onde leões sem juba
saltam do livro dos Dias____

mundo anda matando Orixás,
homens indo pro Beleléu depois.

(Imagem: Auto 
Retrato, Salvador Dalí)


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